Depois de 191 anos, será que somos realmente independentes?


No dia 7 de setembro próximo, o Brasil completará 191 anos da sua independência de Portugal, mas vos pergunto, será que somos totalmente independentes?

 No que diz respeito à servir a apenas um país (a metrópole) e ter os assuntos políticos controlados por outro país e sermos à ele subordinados não (ou não), porém ainda pode-se concluir que o Brasil é extremamente dependente de outros países para que possamos praticamente tocar para frente a vida do país.



Você pode até se perguntar "Ah!, mas o Brasil não é uma das maiores economias do globo e possui uma industria forte e consolidada internacionalmente ?". A resposta é sim, porém para que nós possamos ocupar esse posto depende de vários outros fatores.

 O Brasil despontou no início da década de 1990 como superpotência emergente, assim como China, Índia e África do Sul ( o termo superpotência emergente é aplicado unica e exclusivamente à economia e não à qualidade de vida ), nossa indústria cresceu, as vagas de trabalho aumentaram de certo modo, que continuam aumentando até hoje.

 Contudo, mesmo se tornando um gigante industrialmente falando, o Brasil é completamente dependente quando o assunto é tecnologia. A nossa indústria fornece o produto pronto, já para exportação ou consumo interno, porém toda a
tecnologia como softwares, equipamentos de automação e até mesmo o modo de produção, é importado de países como Estados Unidos e Japão, o que conclui que o Brasil ao longo dos anos não investiu o necessário em tecnologia, portanto para produzir carros (estamos entre os 10 maiores produtores de veículos do planeta) , aviões, eletrônicos e outros produtos como produzimos, toda a parte técnica e instrumental é advinda de países exportadores de tecnologia, ou seja, nesse ponto somos extremamente dependentes.

 A economia do Brasil não se restringe apenas à produção industrial, somos também um dos maiores exportadores de commodites (matéria prima), ou seja, o petróleo, o minério de ferro, entre outros subprodutos extraídos da natureza que são utilizados na industria nacional e internacionalmente e por último ainda vemos um traço meio que primitivo (mas não sem importância) na composição da nossa economia que é a agricultura.

 Um grande indício que comprova que o Brasil é dependente das outras economias é o grande rebuliço que ocorre em nossa economia todas as vezes em que o dólar sobe de mais em relação ao Real, sempre que isso ocorre as nossas exportações ficam prejudicadas devido ao fato dos outros países serem muito dependentes da economia americana, assim como o mundo todo é. Vemos um quadro de dependência mutua dos países industrializados dependendo direta ou indiretamente daqueles países exportadores de tecnologia.

 O brasileiro é um povo muito criativo, se fosse investido mais em tecnologia o país iria prosperar e avançar muito e também nos daria um quadro de estabilidade e maior competência frente as maiores economias do mundo, já que possuiríamos a tecnologia e também uma industria consolidada pelo mundo a combinação de fatores presentes nas maiores economias do mundo.

Embriaguez

Vemos acima o resultado da combinação de álcool e volante. Não entendo como existem pessoas sem a mínima consciência que colocam em perigo a sua própria vida e pior, a vida alheia.
            Acho que os seres humanos são considerados racionais, não todos é verdade, mas uma parte que não podemos desprezar, e esses ”animais“ se incluem nesse grupo.
            Sabemos que os motoristas são culpados, mas se talvez houvesse uma maior fiscalização tivéssemos menos acidentes, talvez. O número de bares, botecos enfim as designações regionais para locais onde se bebe é inestimável, sabemos que não são todos regulamentados e fiscalizados.
            Então o que fazer para acabar com esse mal? Não há nada que vai fazer isso acabar em questões morais o Estado nunca consegue intervir em toda a população, podem-se ter muitos policiais que isso não vai acabar o Estado não tem condição financeira de pôr um policial em cada esquina. Lei Seca Total? Vai encher mais as cadeias. Penas severas? Cadeias lotadas.
            Em vários países assassinato, estupro, tráfico de drogas, adultério são passíveis de morte e mesmo assim são cometidos. A questão não é obrigar o motorista e sim criar nele uma consciência de responsabilidade, se ela quer por a vida dele em risco, sinta-se a vontade, mas o resto da população tem o direito de ir vir sã e salva.


Desconectando do real, rumo ao abstrato mundo online.

Uma rede social, tem o claro objetivo de ligar, e conectar as pessoas (sociedade) entre si, e instituições pertencentes a esse meio sociais (rede), porém, esse mecanismo, seria muito interessante, se não contraditório. Ao mover milhões para uma rede, o objetivo inicial é agilizar as conversas (porque tempo é dinheiro). Mas as pessoas, em sua infinita sabedoria, deixaram e substituíram os meios naturais de socialização, por um meio digital, virtual, e começaram a perder a essência da conversação.

A questão é muito simples, com os avanços logísticos de grandes empreendimentos os meios de comunicação foram obrigados a supri a demanda, e após uma serie de idas e vindas, conhecemos as redes sociais.

Que funcionam de forma simples também, você compartilha as informações que no caso, julga de interesse de sua 'rede de amigos' - que você já viu ou não - para que você possa avisar a eles, sobre suas condições, ou algo do tipo. Além disso, também contribuindo para que você possa automatizar contatos, antes, de difícil acesso. Como o exemplo de uma pessoa que mora longe, e você não sabe o telefone, basta saber o nome da pessoa, com uma pesquisa rápida, e pronto, você já pode entrar em contato com ela.

M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O, não?!

E é, ou melhor seria, se as pessoas, ou melhor, uma grande parte dela, não utilizasse as redes para fins de status sociais, e substituíssem as boas conversas, por chats.

Mas vamos por partes. Primeiro, pela parte boa das redes.

Ao criar um mecanismo de união social, com o claro objetivo de unir e agilizar conversas, você consegue mobilizar, e informar pessoas de forma muito simples e rápida. Assim, as manifestações de Junho/Julho só foram conquistadas através de mobilizações virtuais, da mesma forma como a primaverá árabe, a revolta turca, grega, entre outras, todas com divulgação em peso pelas redes sociais.

Mas, em contrapartida, há tempos que através das massificações da rede, e das políticas de capitalismo extremos nelas, vemos uma certa ignorância desnecessária na população jovem, que está nesse meio. Não falo nem da maioria, isso, em algumas realidades é minoria, mas todos temos esses tipos de pessoas em nossos laços digitais. Essa ignorância, foi conquistada, depois de muitas horas a frente de um computador, onde o individuo, permanece sem ao menos fazer algo, sem a menor perspectiva de vida, somente coexistindo através de analises sobre a vida de outros.

E isso, talvez seja o menor dos problemas.

Outro grande problema, são as nossas conversas, temo em um dia, que terei que contar emoções aos meus netos, por bate-papo. Isso, me cheira muito a Ray Bradbury.

Ao longo da trajetória humana, toda as histórias hoje conhecidas, éticas, valores, conceitos, e estudos, foram feitos através de horas de conversas cara a cara. Nossas tradições, eram conhecidas durante tardes ensolaradas com café, e bolo. Hoje, em poucos cliques, você pode saber tudo, de forma fria, sem emoção, sem humanismo, somente nas frias letras.

E podemos ver o reflexo dessas escolhas hoje, mais timidez, menos coragem, mais "curtis", menos avós interagindo com netos, mais pseudo-intelectuais, menos sábios, mais frases ideológicas, menos frases de conforto e verdadeira amizade.

O que enfrentamos na verdade, é que começamos a ter medo de enfrentar os verdadeiros amigos, que afrontam, mas auxiliam, e começamos a buscar pseudo-amigos, que no caso, achamos em meios virtuais, que ao contrario dos amigos, te mandam frases prontas.

E o romantismo? As décadas mudam, e vemos menos poetas, mais compartilhamentos, menos criatividade, mais cópias, xerox do real.

Não se tem uma serenata, um jantar a luz de velas. Agora os casais, ficam lado a lado, compartilhando que estão juntos, só para jogar na cara dos 'recalques'.

A sociedade, está aproveitando de pequenas oportunidades para abusar de suas ignorâncias, e arrasar com ela mesma.

Falando nisso, bateu uma vontade de fazer um poema pra uma menina, conversar com um idoso, jogar bola na praça, ou simplesmente, coexistir ao meio de uma conversa em família. Largar os meios sociais, e desfrutar de nossa própria alma, de seus valores, e de seus segredos, relaxar e admirar a beleza que é ver uma criança a sorrir.

Nós temos que explorar nós mesmos, ao nosso interior, a complexidade de nossas almas e esquecer de viver para a rede, a rede deve nos servir e não ao contrário.

As redes sociais tem muitos benefícios, e hoje, auxiliam nossos planos, sonhos, projetos, e etc. Mas precisamos ter cuidado, sem ser reacionário, mas sim ser atento, se não, as redes sociais, ultrapassaram a nossa própria existência, se continuarmos nesse ritmo, as sequencias da nossa natureza serão formas primitivas de existir, e então, faremos tudo online, nossa vida será na rede.

E na rede, somente seremos espectadores de qualquer aventura, ou forma de vida.

Então deixaremos de viver. E morreremos em nossas próprias escolhas e criações.

Nacionalismo


Este é o primeiro texto sobre as ideologias políticas.

O nacionalismo nasceu em um contexto pós-medieval, como uma ideologia que defendia as características do Estado, como a política, economia e cultura próprias. Por essa razão se chocava com a Igreja Católica que até então controlava a cultura do povo de acordo com os seus interesses políticos e econômicos, e que queria a continuação da economia feudal, que tinha sido até aquele ponto proveitosa.

Após a ascensão total da burguesia, o nacionalismo foi deixado de lado por não ter mais utilidade, o que até hoje observamos no mundo capitalista, onde ultrapassado é sinônimo de imprestável.

Ressurgiu nas colônias americanas, com os movimentos independentistas, liderados por Simón Bolívar, Tupac Amaru, San Martin e José Artigas.

Na Europa ressurgiu pouco antes do comunismo, com a mesma identidade do nacionalismo americano, o chamado ”nacionalismo revolucionário“, que buscava o fim da política imperialista europeia do final do século XIX.

Entre os principais movimentos nacionalistas do século XX podemos listar:
§  Nazismo, na Alemanha;
§  Fascismo, na Itália;
§  Integralismo, no Brasil; e
§  Saudosismo, em Portugal.

Podemos dividir o nacionalismo em vários tipos: étnico, cívico, de esquerda, territorial, ultranacionalismo e nacionalismo anti-colonial.

Nacionalismo Étnico: nacionalismo aonde se valoriza a identidade de uma mesma etnia, baseada em língua, cultura e religião próprias. Recentemente se mesclou a política de pureza nacional, como no Nazismo e na Guerra da Iugoslávia.

Nacionalismo Cívico: para este tipo de nacionalismo, a Nação é a associação política de todos os habitantes onde todos têm direitos iguais e deveres iguais, digamos que é um nacionalismo camuflado, todos somo mas sem perceber.

Nacionalismo de Esquerda: combina políticas esquerdistas com o nacionalismo, visa a libertação nacional pois afirma que a nação está sendo perseguida por outros países. Alguns dos principais exemplos são: o Movimento 26 de Julho, liderado por Fidel Castro que fez a Revolução Cubana, que expulsou Fulgêncio Batista que era apoiado pelos EUA em 1959, o Sinn Féin, da Irlanda,o Plaid Cymrudo, do País de Gales etc.

Nacionalismo Territorial:o nacionalismo imposto pela Ditatura Militar Brasileira é um exemplo, nele todos os habitantes têm de ser gratos à Nação. Busca estabelecer uma cultura geral, baseada nos valores e tradições populares.

Ultranacionalismo: é o nacionalismo muito exacerbado, estilo extrema-direita européia, proibição da imigração, morte aos estrangeiros, militarismo, populismo, propaganda. Estilo fascista de ser. Digamos que ele pega as características de cada tipo de nacionalismo, joga na batadeira e põe muito fermento.

Nacionalismo anti-colonial: se desenvolveu no pós-2ª Guerra Mundial nas colônias africanas e asiáticas. Visava a independência e suas lideranças eram pessoas nativas das colônias que foram estudar nas metrópoles e que voltavam com os ideais liberais e independentistas.

Ser nacionalista não quer dizer que você queira exterminar uma raça alheia que vive no mesmo território que você, porém isso depende da orientação do movimento.

Basicamente ser nacionalista é você querer que a sua nação cresça e se desenvolva, e considerando o povo como um só, sem distinção de raças.

Consciência Política


Algo que me deixa muito assustado nos dias de hoje é a falta de consciência política da maioria da população brasileira.

As pessoas amam falar que os políticos roubam a população, que deveriam ser presos. Mas quem é que põem eles lá?

O POVO. O povo é ao mesmo tempo culpado e vítima. Culpado porque os colocam lá e vítima porque muitos são manipulados pela mídia interesseira que absolve e condena quem ela bem entende.

Os jovens infelizmente não sabem o que é democracia e a associam a corrupção. A questão da obrigatoriedade do voto prejudica, porque muitos irritados votam nos caras mais corruptos. A questão da pobreza também prejudica, já que os políticos compram votos com festas e até mesmo comida. A mídia tenta passar a ideia de que isso é normal, mas não é.
 
Muitos criticam a Ditatura dizendo que não havia democracia e hoje se prova que o Brasil não sabe viver numa democracia. Todas as vezes que o Brasil cresceu foi em governos autoritários ou centralizados: Segundo Reinado, Estado Novo e Ditatura Militar.

Afinal, já que a democracia retornou acho que devemos honrar o nome dos milhares que morreram barbaramente torturados. Enquanto o brasileiro não se interessar por política, ou pelo menos entendê-la, Brasília vai continuar sendo referencial de roubalheira, enquanto o povo não for às ruas lutar pelos seus direitos, enquanto o povo não parar de olhar para o seu próprio umbigo, enquanto o povo não enxergar na pátria a sua mãe, enquanto não agirmos, o Brasil continuará sendo visto como o país do carnaval, mulheres nuas dançando em praça pública, do futebol, de macacos, de tchu tcha tcha, ai se eu te pego, tchererere etc.

Eu quero que o meu país seja visto como um dos melhores países pra se viver no mundo, quero que ele erradique todas as doenças possíveis, quero que a população mais pobre tenha um carro na garagem, quero que um Prêmio Nobel seja dado a um brasileiro etc.

Mas pra tudo isso acontecer temos que agir, senão o pior virá e teremos que lutar com alguém mais forte do que nós e não resistiremos. Nesse dia para agir vai ser muito tarde.


Os horrores da humanidade: Política

Plenário do Congresso Nacional, símbolo da política brasileira.

A humanidade sempre foi acorrentada a desejos, temores, e fundamentalismo. Eles foram juntos divididos em três horrores, culpados sempre pelos holocaustos, guerras, fomes, e mazelas da humanidade no geral.

Quando estamos naquela aula de história e estudamos sobre guerras, e acontecimentos desastrosos onde o homem teve uma participação que mudou todo o cenário para o caos, se ver que normalmente, ou quase sempre a culpa é da: política, religião ou economia. Eles se interligam quase que mutuamente.

Esses três horrores é uma perspectiva de Ray Bradbury, grande escritor de ficções e fantasias. Compactuarei a sua explicação do livro ‘Fahrenheit 451’ desses três, e tentarem explicar o motivo pelo qual esses três assuntos atuam principalmente nos pensamentos, e na sociedade no geral de forma isolada.

Dito isto, começarei a falar da ‘Política’, por serem três temas absurdamente polêmicos, devemos tratá-los todos de olhares diferentes, e separadamente para não estender e nem confundir. Por ser um tema muito mais profundo do que é necessário se falar, citarei tudo de forma superficial.

A política, primeiramente, tem um papel fundamental em qualquer que seja a sociedade, através dela que um povo pode se manter em união, é através da política que se pode controlar uma sociedade.

Política é a ciência da governação de um Estado ou Nação e também uma arte de negociação para compatibilizar interesses. O termo tem origem no grego politiká, uma derivação de polis que designa aquilo que é público. O significado de política é muito abrangente e está, em geral, relacionado com aquilo que diz respeito ao espaço público.

O sistema político é uma forma de governo que engloba instituições políticas para governar uma Nação. Monarquia e República são os sistemas políticos tradicionais. Dentro de cada um desses sistemas podem ainda haver variações significativas ao nível da organização. Por exemplo, o Brasil é uma República Presidencialista, enquanto Portugal é uma República Parlamentarista.

Num significado mais abrangente, o termo pode ser utilizado como um conjunto de regras ou normas de uma determinada instituição. Por exemplo, uma empresa pode ter uma política de contratação de pessoas com algum tipo de deficiência ou de não contratação de mulheres com filhos menores. A política de trabalho de uma empresa também é definida pela sua visão, missão, valores e compromissos com os clientes.

A política é bem parecida com o poder, e em vários momentos da história podemos confundir a criação da política com a criação do poder, ao mesmo tempo que podemos observar que a partir da criação primitiva de sociedades, já podemos observar o início das políticas.

Mas mesmo com as suas divergências, podemos constatar ela em todos os momentos de nossas vidas. Um bom exemplo é os pais que conversam ou não com os filhos após eles errarem, que impõe regras, que faz um menino, através de uma conversar conseguir, chegar perto de uma menina, e vice-versa.

Porém de igual forma, a política pode ser também fatal para o futuro de um povo, a forma como seus governantes trata de sua política, ou melhor, de seus acordos, e de suas negociações com outros povos, e com segmentos dentro de uma sociedade, ou seja, os diferentes grupos que existem dentro delas, suas minorias e maiorias, irão determinar o futuro do mesmo.

E quando se tem um grupo, que tem vantagem estratégica sobre outro, ele obtém um certo poder, e se não souber administrá-lo, outros povos se acharam no direito de tomá-lo para si, e assim, geram guerras. Ou seja, política é a administração que um homem tem sobre outro homem, ou um grupo sobre outro grupo. Um exemplo pode ser o fato da guerra no Oriente Médio, onde a luta por petróleo – combustível estratégico para qualquer país – se tornou uma verdadeira destruição dos povos daquela região, e agora uma luta que poderia ser solucionada por outros meios, se torna uma forma torpe de homens odiarem a outros homens.

A política pode ser associada a guerras, pois ela que pode evitar, solucionar, ou criar problemas. A partir do momento que se tem uma estratégia melhor que a do vizinho o seu poder aumenta, e a política é a forma com que um povo vai influenciar no outro em relação a seu poder.

A política, também relacionada a religião, pois ela trabalha constantemente para que seu povo tenha fé em seus princípios e defende o uso disso, através dos dogmas e doutrinas, a religião se torna uma forma de regulador da sociedade, graças a isso, a política – também presente dentro da religião – se preocupa em assegurar a religião.

Também em relação a isso, a política se preocupa com a economia, a relação de poder de um povo está diretamente associada a sua relação com a economia, e com a religião.

A política, portando defino como a forma com que um homem se utiliza para oprimir outro homem em condições estratégicas. Quanto mais política se tem uma sociedade menos oprimida ela será, pois, os opressores terão que utilizar-se de mais recursos para oprimir o povo, que também tem a política a seu favor.

Logo voltamos ao inicio dessa discussão, e complemento. Política pode ser a solução ou o estopim para a destruição de um homem, a partir do modo como ela é tratada e por quem. A relatividade nesse caso gira em torno de quanto à sociedade suporta opressão.

Quanta política, ou melhor, o percentual de pessoas politizadas dentro de uma sociedade definirá a quão essa sociedade pode ser explorada. E também sua relação de poder.

Falácias Americanas, e sua tentativa de tirar o foco de seus abusos.


Não estou analisando nesse texto o fato em si. Estou analisando o seu entorno no jogo. O fato em si ainda precisa de novos capítulos para enfim, se tirar impressões. E como toda boa primeira impressão, é algo superficial, que precisa de intermináveis acontecimentos, para ser definitiva.

As noticias do mundo que ultimamente tem abalado as nações foram de que os EUA vigiam todos na internet, interceptando sem consentimento dos usuários suas - não mais - intimas conversas, e navegações na internet. Transmitidas pelo badalado WikiLeaks, e o delator Edward Snowden, todos se sentiram ameaçados e coagidos pelos poderes mundiais dos EUA. Mas convenhamos, quem nunca soube que eles poderiam saber o que quisessem sobre você, em questões de segundos?!

A verdade é que todos sabiam sobre os poderes norte-americanos, quando se trata dos interesses deles. Todos reconhecem, e alguns temem, suas tecnologias, seus presidentes, e seu poder.

Porém, uma coisa é as pessoas dizerem isso, outra é a mídia.

As pessoas começam a se descabelar como se isso fosse o fim do mundo. Quando na verdade só se reafirma uma suspeita. E isso pode ser bom, ou ruim. Dependendo somente da forma como os países e seus respectivos lideres iram tratar essa questão, seja com medo, com aceitação, ou repressão.

Se os países começarem a se unir contra uma potencia como os EUA, havendo uma repressão contra o ato de investigar seus cidadãos, os americanos recuaram, dando uma possibilidade de cada país conseguir diminuir o território americano sobre seus territórios, se tornando mais absoluto dentro dele, e com menos interferências estratégicas americanas. Logo isso vai desencadear uma serie de outros fatores, que também podem ser bons ou ruins.

Mas é claro que isso não vai acontecer. Por muitos fatores, dentre eles, o fato de que o mundo não está preparado para viver democraticamente, alias a democracia é uma utopia, assim como o comunismo, ou seja o mundo nunca estará preparado para viver com as ideias de uma ou outra ideia, não enquanto houver humanos 'racionais' vivendo dentro dele.

Logo, assim que a mídia divulgou os acontecimentos, o Tio Sam, recuou, e começou com suas antigas falácias.

Com carinha de bobinho, e de que sempre esteve certo, e nunca fez nada contra a "Paz mundial", fez um ato, vulgo, esperto.

Fechou suas embaixadas, com o motivo de que, o terrorismo estaria planejando uma ataque a elas. E é claro, isso só é possível graças a NSA, que ao interceptar emails, salvou mais uma vez o dia.

E isso é pouco, agora qualquer possível ataque terrorista, que seja bloqueado pelo tio Sam, será motivo para eles falarem "viu, se não fosse os EUA, milhares teriam morrido".

Isso vai tirando o foco, e em breve, eles estarão nos vigiando de novo.


Quando o desrespeito se torna palavra de fé.

Tenho observado as jogadas políticas por trás de muitos movimentos, o que me entristeceu. A falta de bom senso, e a manipulação dos jovens do Brasil nos últimos protestos. As movimentações de pessoas para derrubar a corrupção, a sua indignação, e seu desgosto com a classe política, abriram uma grande porta dentro do nosso país. Porta essa que da a oportunidade de movimentos das mais variadas ideologias se movimentassem e tentassem ter uma aparição prestigiada.

O inicio do caos.

Por que agora, todos os movimentos querem sair às ruas, todos querem se debater sem causa.

Não acuso os que estão de bom modo protestando por motivos sérios, os que têm uma definitiva reivindicação, os que têm PAUTAS, e sim, falo dos que querem aparecer a todo custo.

O que aconteceu do ultimo dia da Jornada Mundial da Juventude, e que infelizmente acontece quase todos os dias, foi um total desrespeito com os segmentos que representam o próprio movimento.

Grupo que quebrava crucifixos.
Pros que não sabem, e estão alheios aos acontecimentos: No ultimo dia da JMJ, quando cerca de 3 milhões de jovens, crianças, adultos e idosos se uniam para receber uma palavra que reconfortasse seus corações, buscavam algo que iria suprir sua necessidade espiritual, melhorar suas emoções, em busca de uma renovação (e não podemos ser contra aos que buscam isso).  Um grupo alheio a união das pessoas, quebravam crucifixo, se masturbavam em meio publico, e xingava quem estava no ato da fé.

Não sou contra o segmento que reivindica respeito a sua opção sexual. Sou contra quem faz disso um motivo para desrespeitar os outros.

Esse mesmo grupo que tentava usurpar a atenção foi coagido pelos movimentos sérios, e esse grupo que não pode representar as pessoas que estão protestando.

Mesmo que os protestos tenham perdido força, ainda existem e são interessantes de se acompanhar, ir, participar e exercer a democracia. O grupo que quer desrespeitar a opinião alheia, deve se calar, e começar a respeitar a si mesmo. É um grande paradoxo um grupo lutar por direitos enquanto está passando por cima do direito do próximo.

Pro Brasil começar a mudar, as pessoas têm que mudar, tem que se por no seu lugar, deixar de serem corruptas, e serem agressivas contra quem é desfavorável a ela. Temos que aceitar as pessoas de igual modo que queremos nossos direitos tem que se buscar o bem de forma que não passe por cima do bem do outro.

Um movimento qualquer – se for sério - tem ‘n’ formas de ser visto pela mídia, não é preciso desrespeitar quem está tentando trazer o pão de cada dia pra sua cada.


Pra início de conversa temos que ter ORDEM para então existir PROGRESSO.

Uma nova chance de mudar.

A sociedade brasileira, passa atualmente por um processo muito delicado e perigoso. Processo esse que pode trazer frutos nunca explorados no país, frutos bons, ou repetidos e amargos.

Um processo que, sociologicamente falando, não era inesperado, não é ilegal, não é exclusivo e nem inédito. Isso tudo faz parte de um ciclo, que sempre vai ser parecido. Ao longo de uma sociedade, uma classe irá se revoltar com quem os governar/comanda exigindo mudança, isso, acredito eu - mero observador da sociedade - que, faz parte do psicológico humano, ninguém consegue se manter oprimido por longo período sem ficar insatisfeito, e revoltado. Quando esse indivíduo reconhece que mais pessoas pensam como ele, eles percebem que, sem eles o sistema não funcionam, ai eles se revoltam, com isso o estado tende a quebrar. 

Ou seja, isso vai acontecer sempre, o sistema nunca será perfeito, e o humano busca a sua própria perfeição a todo momento, essa discordância uma hora então entra em conflito. Essa revolta social, normalmente liderada pela juventude local, acontece com mais facilidade hoje, graças a uma certa 'democracia' que é vivida - digo certa democracia, pois a ideia de democracia é utópica. Contudo, assim como as revoltas fazem parte da história e de toda a psicologia humana, o erro também faz parte, e o que vem de brinde com esses atos é o: esquecimento, ou melhor, a desvalorização da história.


Todos sabem - ou deveriam - da ditadura, das revoltas no país, das épocas de glórias, e as de angustia. Mas a questão é que, os jovens de hoje, assim como os de 68, ou talvez dos de 92, tendem a esquecer o passado das revoltas sociais, e cometem os mesmos erros, e acabam se equivocando. Na verdade esse erro se torna um regulador do ciclo, para que o ciclo sempre continue.

Quando as pessoas vão as ruas hoje e não procuram sobre as anteriores revoltas sociais, eles acabam entrando na mesma ingenuidade dos seus antepassados.

O que acontece é que, as revoltas são semelhantes. E não gostam de utilizar o passado como manual para se criar um futuro, acreditam nos mesmos papos de mudanças, e sempre vão no bonde da massa.

Não é de se assustar que atualmente poucos que estão nas manifestações tem uma ideia séria do que estão lutando, são pensamentos insatisfeitos que o fizeram esta nas ruas, mas não foi uma pauta de reivindicação que o fez está lutando, a verdade é que muitos só vão por está na moda.

Muitos falam sobre PEC 33/37, mas poucos sabem o que significa, ou o que ela representa para sociedade, e muito menos porque aquele local (cidade, estado, bairro) tem representatividade contra aquela reivindicação.

A desvalorização da história provoca isso, as pessoas mais interessadas de hoje se baseiam em ver "V de Vingança" e na "Primavera Árabe", não que não seja importante, mas que não procuram saber sobre 1968, por exemplo, acontecimentos parecidos, pessoas com os mesmos pensamentos, e que hoje, são os mesmos que lutam contra. Talvez se todos observassem a história seria mais fácil chegar a um acordo, ou conseguir as reivindicações, simplesmente pelo fato de 'já se conhecer o inimigo'.

Existe uma insatisfação geral, e existe um abismo do que, é feito pelas autoridades, e do que é desejado pela população. E isso também não é novo.

Uma forma de reverter o quadro do Brasil, não é culpar totalmente, as autoridades, sei que 80% da culpa é deles, mas 20% é da população, é nossa. Somos nós que os colocamos lá, somos nós que o pagamos, somos nós que não queremos estudar, somos nós que valorizamos a corrupção - jeitinho brasileiro não é honestidade.

Sobre as participações de partidos nos protestos.

É mais uma hipocrisia que a população trás nos preceitos de sua ideologia barata, olha pro passado é só consegue concluir que partidos sempre serão manipuladores, e sempre mentem e bla bla bla.

De parte, eu concordo. Confesso que também já pensei assim. 

Mas se queremos uma democracia, temos que aceitar o fato de ser um manifestante ao lado de um partidário é totalmente legal e não podemos expulsa-los.

É preciso entender que partidos tem um papel fundamental na democracia. Em nenhum momento da história, tivemos uma sociedade democrática sem partidos, não tem como funcionar, os partidos fazem parte, e devem sim estar presentes nos movimentos que é reivindicado uma causa.

O problema é que no Brasil, os partidos tem uma ideia deturpada de que eles não representam uma parcela da sociedade, e sim os seus próprios interesses e de seus investidores.

Sinceramente, estava muito empolgado com as questões em debate, mais é desesperanço os que se dizem acordados mas não cedem lugar a um idoso no ônibus. É a hora de mudar, de fazer diferente do que já foi feito na história, é preciso fugir do padrão, de se importar mais com os acontecimentos políticos, dos sociais, talvez assim, também seria mais difícil de acontecer corrupções, e acontecimentos assim.

Concluindo, o país tem a possibilidade de mudar o ciclo, de fazer diferente, o povo está empolgado, mas está confuso e sem uma organização se torna inoperante. É preciso uma reforma política no Brasil logo, isso é verdade, mas o próprio cidadão tem que se interessar mais pela política e por aquilo que irá mudar substancialmente a sua vida. Ele faz parte. A nossa maior arma é o voto, é preciso mudar o sistema e colocar novas peças nele, só assim, teremos sucesso.